quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Um Dia de Paz



Não faz sentido ser cruel
Somos o sangue derramado
Este vermelidão que suja o céu
A poeira nos olhos do condenado
E é tudo por nada
Uma guerra sangrenta
Uma vida acabada
Pois vejo nos olhos da criança
O fim do sonho que a sustenta
O menino que não teve infância
Que se afivelou em suas armas quentes
O que se passa nestas mentes?
O que é a vida diante de toda essa gente?
Já não conseguem enxergar a beldade do mundo
Estão surdos e cegos
Fazendo deste um lugar imundo
Mas os martelos baterão nos pregos
Um Dia de Paz
Isso é tudo, é a voz que o ferecemos ao mudo
Aquele que não sabe ao menos lutar
Mas sabe o poder de amar
Um dia, apenas um dia
Entreguem suas armas, se entreguem
Deixe, a paz te guia
É o que os bons pedem
Então faça uma boa ação
Vamos cessar fogo e não violência
Abra o seu coração
Ou continuaremos em decadência
Neste dia faça a paz
E realize o sonho de quem a faz.

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